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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Rock & beat music na Yugoslávia


É incrível como o espírito de uma época pode se expressar pelos diversos caminhos que a criatividade humana consegue atingir, formando um todo que, se olhado a distância, esboça um quadro perfeito. 
Nos anos 60 e 70, o presidente Tito da então Yugoslávia, mandou construir uma série de estruturas arquitetônicas em locais que foram palco da 2ª Guerra Mundial, seja como campo de batalha, ou de concentração. Essas estruturas foram desenhadas por diferentes arquitetos e escultores, com o intuito de ostentar o poderio da República Soviética. Nos anos 80, para desenvolver o patriotismo dos jovens estudantes, muitas excursões eram organizadas para estes sítios. 

Para relembrar a suntuosidade desta época áurea para a cultura humana, onde o futuro era expresso da arquitetura à música, de uma maneira otimista e célebre, apresentamos a vocês uma banda clássica desta geração, produzida pelo mesmo terreno que sustenta o monumento acima.


Roboti é uma banda de 1963, da Croácia, imersa no imaginário jovem da época, o que pode ser facilmente identificado dando uma olhada de suas vestes até suas melodias, e inclusive na megalomania que os fez buscar público em locais como Itália e Alemanha. A banda acabou oficialmente em 1969, e chegou a tocar em grandes festivais ao lado de bandas como Pink Floyd, por exemplo. 

Roboti era a vontade incontrolada dos jovens de buscar um mundo moderno, transformando seu baluarte artístico, sua banda, num porta-voz do futurismo robótico, modernizado, tecnologicamente desenvolvido, esse era o desejo daqueles jovens. Eles de fato dão uma boa trilha sonora para os monumentos futuristas da República Soviética. 

Com o fim da URSS, no começo dos anos 90, os locais dos monumentos ficaram cada vez mais abandonados, e hoje estão completamente entregue as traças. Assim como a música dos jovens croatas dos anos 60. 

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