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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O Hobbit - Misty Mountains Cold



E para quem pretende se aproximar um pouco mais do frio nórdico nesse dezembro natalino, recomendamos seriamente que procure a trilha sonora do filme O Hobbit, incrivelmente tematizada, disponível no youtube para acessos rápidos, em livrarias, casas de músicas, sites e sharings ao redor do mundo. 
O filme O Hobbit, assim como o cd originado dele, é composto por duas partes. Este mês, nos cinemas, a primeira parte carrega uma jornada incrível de um hobbit, Bilbo Baggins, aquele que estabelece uma jornada, juntamente com anões, para a montanha solitária, em saga para reaver o tesouro escondido deles por um dragão.
Originalmente adaptado de romance com o mesmo nome escrito por J.R.R. Tolkien, o Hobbit é dirigido por Peter Jackson. O compositor responsável pela bela trilha sonora da trilogia Senhor dos Anéis, Howard Shore, também pode ser encontrado no filme em questão.
Decidimos expor aqui a versão da bela canção que os anões entoam na casa do corajoso bolseiro, Misty Mountains Cold. Canção de pesar que mais lembra um sussurro da consciência frente as tormentas da vida. Confortem-se com o embalo das vozes graves!


sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Hawkwind - Space Rock


Hawkwind, banda inglesa formada em novembro de 1969, contida no estilo space rock, tem temas especialmente ligados a ficção científica e a vida urbana. Atuante até os dias de hoje, seu trabalho percorreu gerações, sempre sendo renovado pela criatividade dos muitos músicos que percorreram seus estúdios. Em um de seus últimos trabalhos no ano de 2012, os músicos apostaram na mistura do já mencionado space rock com o som do celo. Apreciem!

domingo, 27 de maio de 2012



O carioca, rouco e soul mate que sempre ouço, Tim Maia.
Possa o universo devolver-lhe a paz.
Ouçamos a seguinte mensagem de luz.
Bom domingo!


Venho lhe dizer se algo andou errado
Eu fui o culpado, rogo o seu perdão
Venho lhe seguir, lhe pedir desculpas
Foi por minha culpa a separação

Devo admitir que sou réu confesso
E por isso eu peço, peço pra voltar
Longe de você já não sou mais nada
Veja é uma parada viver sem te ver

Longe de você já não sou mais nada
Veja é uma parada viver sem te ver
Perto de você eu consigo tudo
Eu já vejo tudo peço pra voltar

Devo admitir que sou réu confesso
E por isso eu peço, peço pra voltar

Longe de você já não sou mais nada
Veja é uma parada viver sem te ver
Perto de você eu consigo tudo


domingo, 13 de maio de 2012

Homeward Dio

    Sitting In A Dream
    I'm just passing time before the Ball
    Playing my guitar
    I don't have to be where I don't want to be at all
    Maybe I'll go far
    Going nowhere, sitting in a dream...
    Ah, in a dream

    Sitting in a landscape full of sighs
    Dream away the day
    Making up a tune about the blueness of the skies
    This is where I'll stay
    Going nowhere, sitting in a dream...
    Oh, in a dream

    Watching as a red and white balloon
    Sails across my mind
    In between the images that drift along my tune
    Smile as they unwind 
    Going nowhere, sitting in a dream...
    Ah, in a dream



Homeward é a conclusão de um grande album do baixista do Deep Purple, Roger Glover, e 
seus convidados especiais. Com esse album conseguiu expressar nos vocais de Dio uma 
tristeza surreal de uma volta solitária pra casa, se contrapondo à alegre Love is all, que a 
antecede, havendo uma excelente combinação para o desfecho do álbum.

Comentário de Luiz Araújo.





sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Fujiwara, Goethe e Extasia!


"Que espera ainda a cabeça que se crava
Só na matéria estéril, rasa e fria,
Que por tesouros com mão cobiçosa cava
E ao encontrar minhocas se extasia?"
(Fausto, Goethe)




Extasia é o nome da mais nova empreitada artística de Viviani Fujiwara. Este foi o nome escolhido para entitular sua exposição de quadros que será realizada nos meses de abril e maio deste ano em Natal(RN) na Galeria Niltheoogan. A artista, que tradicionalmente retrata o mundo dos sonhos e da fantasia em suas telas, nessa nova exposição, explorou o universo literário goetheano para trazer a tona uma temática especial, a das imperfeições escondidas, do espírito adormecido na materialidade, do achar que se possui algo distante, de não possuir o que se quer e achar que possui, dos falsos tesouros que encontramos na vida. 
O êxtase, do qual derivou o nome da exposição, é o êxtase de quem procura tesouros no fundo da sua alma, mas como está cego, encontra vermes e os confunde com diamantes. A artista, em entrevista telematizada, diz que "Vermes não têm valor, é meio degradante, mas fazem parte da natureza e são importantes também. Mas sem valor material.".
E este é o ponto de reversão do poema de Goethe, aquele momento crítico no qual a exterioridade do esvaziamento interno se revela extremamente empobrecedora, inclusive na fornuta errante de lançar as mãos no desconhecido do solo e apenas conseguir retirar, dentre todas as maravilhas que a terra mãe como nutridora poderia fornecer aos filhos, apenas o ser que trabalha com a matéria pútrida, o verme. É aí que a reversão atua de maneira mais clara no poema. Ora, enquanto não acordares para as profundezas da alma, a vida material não poderá revelar mais do que falsos tesouros. Essa parece ser a mensagem de Goethe, que no século XVIII escrevia sobre os mistérios do universo e o drama humano para compreendê-lo. 
A exposição de Fujiawara, francamente inspirada nessa obra, parece trazer para o contexto emocional atual os ensinamentos daquele escritor, colorindo com reflexões visuais a nossa busca por perfeições amorosas, riquezas, a nossa busca pelo tesouro impossível. O tesouro dos nossos dias, nós que somos uma geração a qual não aprendeu a preparar o terreno da alma para colher o verdadeiro tesouro.


Esteticamente, a artista afirma ser o novo trabalho influenciado pelo novo surrealismo pop italiano, de artistas como Ania Tomicka e Paolo Petrangeli. Os trabalhos ainda não acabaram, estão em processo até data próxima a exposição, a qual contará pela primeira vez, com um curador e um marchand para a viabilização do evento.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Arvo Part - Magnificat - Repetições Hipnóticas



Este canto da liturgia cristã lindamente representado por imagens da sociedade contemporânea da década de 60, executado pela engenhosidade de Arvo Part, compositor da Estônia, que pratica o minimalismo musical, dentro do qual utiliza um mecanismo de repetições hipnóticas para dar efeito ainda mais grandioso as suas composições. Suas obras estão espalhadas em inúmeras produções da indústria cinematográfica pop, como nos filmes de Godard. Apreciem!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Passport - Infinity Machine


Parece que em algum momento da incrível história da música nos anos 70, o saxofone quis sobressair em relação ao restante dos instrumentos numa banda de jazz, que por sinal, estava realmente entretida com os sintetizadores e essa coisa toda da modernidade. Some a isso temáticas realmente transcendentalistas, que deixavam essa inspiração escapar por meio de suas artes de capa e voilà, temos aqui essa mais eficiente importação alemã. A Atlantics apostou nos rapazes.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Phono 73

Phono 73 foi um festival realizado em São Paulo (Brasil) em 1973, em plena ditadura militar por diversas personalidades musicais da época. Gravado pela gravadora Phonogram este show teve o intuito de mostrar ao público a ditadura militar da época, onde inúmeros cantores foram impedidos de cantar suas músicas devido a censura.

Do festival participaram os Mutantes, Rita Lee, Gilberto Gil, Ronnie Von, Odair José, Gal Costa, Chico Buarque, Raul Seixas, Elis Regina, Hermeto Pascoal, Jorge Ben, Caetano Veloso, Nara Leão, Roberto Carlos, Simonal, Jair Rodrigues, Maria Bethânia, Vinicius de Moraes, Toquinho e Sérgio Sampaio.

O festival foi um evento de marketing da gravadora, que tentava desvencilhar-se, perante o governo, da pecha de reduto de comunistas. Entretanto, visto que o Brasil se encontrava nos anos mais pesados da ditadura militar, o evento acabou dotado de um forte viés político.

Texto: Criolina/Victor Barros