Esse ano, que não foi fácil nem pra você e nem pra mim, um ano em que aprendemos a ganhar e também a perder, que esse ano nos lembre sempre da dualidade presente na vida, e que ele nos ensine a olhar para as grandes pequenas coisas que temos, com satisfação e gratidão! Grande beijo e feliz 2014!
Procura
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Merry Xmas - Slade
Esse ano, que não foi fácil nem pra você e nem pra mim, um ano em que aprendemos a ganhar e também a perder, que esse ano nos lembre sempre da dualidade presente na vida, e que ele nos ensine a olhar para as grandes pequenas coisas que temos, com satisfação e gratidão! Grande beijo e feliz 2014!
domingo, 22 de dezembro de 2013
Só por um Minutinho - Mimi Foundation
Pessoal, a MIMI Foundation criou um vídeo para dar publicidade ao livro que acabaram de lançar. O vídeo é realmente encantador, mostra o resultado de uma ação em que alguns pacientes diagnosticados com câncer são vendados enquanto um maquiador transforma suas aparências. Quando eles abrem os olhos para ver o que aconteceu com seus visuais, conseguem esquecer da sua situação de saúde por, pelo menos, um segundo. O livro de fotografia é todo recheado das caras incriveis que eles fazem quando abrem os olhos e se vêem transformados na frente do espelho. Grande ideia, nós do Mondo Teeno apreciamos!
sábado, 21 de dezembro de 2013
R.I.P. Reginaldo Rossi
Com certeza você já ouviu centenas de casos de amor na voz dele, sentado em uma mesa de bar! Rossi era praticante de uma "tribo" que não agrada a todos. O brega clássico, em sua voz, jamais sairá das nossas mentes! Confesso que não sou adepto do "brega contemporâneo", mas espero que os novatos se espelhem nele! E eu: Juvenal, me despeço não apenas do "breguista" Reginaldo Rossi, mas com certeza, do artista exemplar que ele foi! E que isso sirva para manter acesa a chama da esperança por uma cultura brasileira mais "familiar"...façam bom proveito do material deixado por esse astro!
Reginaldo Rossi
1944-2013
Obrigado!
Por Jove Júnior
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Como Conservar Daguerreótipos
Eis um vídeo mudo sobre como cuidar de fotos muito antigas que porventura possa ter em casa. Aquela foto da vovó e do vovô, guardados em algum ambiente da casa, conservados em suas molduras originais. Eis um exemplo cuidadoso de como dar um trato nas imagens.
domingo, 15 de dezembro de 2013
El Expresionismo Alemán
E quem terá influenciado grande parte da cultura que surgiu depois dos anos 70 entre os jovens? Esse vídeo, produzido pelos estudantes do Instituto IUPA da Argentina é bastante didático e esclarecedor. Voilà!
sábado, 14 de dezembro de 2013
Gaylads para o Sábado
Gaylads é um grupo jamaicano dos anos 60, originários de Kingston. Sua influência no mundo musical é notória, tendo chegado a inspirar artistas como Ken Boothe. Em 1995 houve um revival desse grupo promovido pela Trojan, que lançou um tributo aos mesmos em um álbum, chamado Over the Rainbow's End, que reunia suas melhores e mais famosas canções. Apreciem!
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Munch - Old Man in Warnemunde
Para quem gosta do Expressionismo Alemão, aqui vai uma dica de site para acompanhar uma parte interessante da obra de um de seus precursores, o norueguês Edward Munch. O site, que é todo dedicado ao artista, porta uma galeria, explicação sobre a novidade artística da vanguarda, fotos do artista, artigos de importantes jornais e revistas do mundo, ensaios analisando sua técnica e repercussão em quadros específicos e etc. A tela acima, chamada Old Man in Warnemunde, é uma pintura a óleo, de 1907, medindo originalmente 110 x 85 cm.
domingo, 8 de dezembro de 2013
Entrevista: Bruno Mendonça - Um Artista Multimídia
Bruno Mendonça é desses artistas cujos hobbies levaram-no a construir uma obra experimentalmente nova e rica em referências. Seus desenhos e ilustrações lembram tanto o mundo fantasioso dos Hq's, quanto as personagens pós-punks dos Rpg's da White Wolf e ainda os trabalhos old-school dos tatuadores tradicionais. Nessa entrevista ao Mondo Teeno, ele, que além de ilustrador, é um estudioso da game arte, irá falar um pouco mais sobre suas influências estéticas e sobre a recepção de seus trabalhos.
p.s.: Bruno nos disse que teve muito mais influência do Dungeons & Dragons.
p.s.: Bruno nos disse que teve muito mais influência do Dungeons & Dragons.
1) Como você definiria a arte que produz? Quais técnicas gosta de utilizar? Fale-nos sobre sua formação.
R: Bom, sou formado em Artes Visuais – Design
Gráfico pela Universidade Federal de Goiás e hoje sou mestrando (concluo em
mar/2014) na mesma instituição, em Arte e Cultura Visual onde desenvolvo pesquisa
acerca da gamearte. Atualmente, penso que sou um artista multimídia, uma vez
que atuo com produções nas áreas de ilustração, fotografia, gamearte e toyart,
inclusive participando de exposições em eventos internacionais como o #12.ART.
Entretanto, meu foco está na ilustração, uma “pesquisa” que desenvolvo desde
minha infância e que tem rendido bons frutos.
2) De onde você tira inspiração para produzir
figuras humanas nessa temática mais dark, gótica? É da literatura, do cinema,
da música?
R: Atualmente tenho
trabalhado bastante com a figura feminina... simplesmente me fascina de uma
forma muito além do carnal. Vejo o corpo – tanto o feminino como o masculino –
como coisas perfeitas. Hoje, me inspiro muito em mulheres reais, que vejo no
dia-a-dia, mas aprecio muito trabalhos de modelos e fotógrafos que atuam com nú
artístico, como o famoso Suicide Girls e os fotógrafos Helmut Newton (óbvio),
Michael Helms e Stephan Grosjean. A questão do gótico... penso que grande parte
dessa inspiração veio com o passado como fã de histórias de terror clássicas e
jogador de Roleplaying Games, além de
ser um fanático por literatura marginal. Sempre adorei os trabalhos de caras
como Bram Stocker, Stephen King e o velho Charles Bukowski (literatura), Ralph
Horsley Gerald Brom e Boris Vallejo (artes plásticas). Em questão de músicas...
sou bem eclético para falar a verdade: ouço de Daft Punk a Dio! Mas gosto
bastante de instrumentais, como Glorie, Hammock e Russian Circles.
3) A qual substrato da população você acha que sua arte
se destina?
R: Essa foi engraçada de se
pensar... acho que nenhum! Eu não penso muito em “quem vai ver meus trabalhos”,
mesmo quando estou preparando algo para exposições ou algo assim. Faço o que
faço por mim, como expressão minha. Independente do observador, quero causar
alguma reação, sentimento. Fazer transparecer o que eu sinto e, quem sabe,
fazer o outro se sentir também. Faz sentido? Hahahaha!
4) Seu trabalho se assemelha ao de algum ilustrador ou
corrente artistica conhecida\o? Caso afirmativo, qual?
R: Eu sinceramente não acho
que meu trabalho pareça com o de alguém conhecido. Dizem que me aproximo dos
trabalhos do Boris Vallejo – quem dera! – mas não concordo muito. Flutuo muito
entre estilos, passando do realismo ao minimalismo à art nouveau... e por ai
vai.
5) Há espaço em Goiânia para seu tipo de estética?
R: Existe, mas pouco. Voltando
à questão do público, eventos musicais, artísticos e afins estão sempre ai.
Entretanto, existem as questões de “moda do momento” que acabam colocando
outras formas de expressão às margens. Hoje, trabalhos como o Graffiti, por
exemplo, estão com força total. Não que seja algo ruim, muito pelo contrário...
Adoro e admiro o bom graffiti e acho que os caras fazem um excelente trabalho
propagando arte de forma “comunitária”, digamos assim.
6) Fale sobre a exposição no evento de tatuagem, como
seu trabalho se liga a eventos desse tipo.
R: Já participei como
artista convidado por duas vezes do Tattoo Rock Fest, um evento internacional
de tatuagem, cultura e música que ocorre anualmente em Goiânia. A primeira – Damas da Noite – foi um pouco
complicada, pois tudo foi acertado em cima da hora, mas acabou gerando um
resultado interessante: foram oito ilustrações e oito contos produzidos de
forma a dialogarem sobre a vida e os sentimentos de um homem e as mulheres que
encontra pela vida. A segunda – Les F.A.T.A:L.S – foi bem mais elaborada,
gerando trabalhos que repercutiram bastante. Contava com quatro quadros que
misturavam técnicas de ilustração e fotografia, retratando a natureza feminina
ligando-a aos elementos da natureza. Existe toda uma discussão mais longa que,
se quiser, pode ser vista no disclaimer
da exposição - http://spikeilustra.wix.com/site#!les-fatals/c1f6n
- junto com as peças que fizeram parte da mesma.
7) Percebemos influência dos quadrinhos nas suas telas.
Como esse tipo de fusão se dá, do seu ponto de vista?
R: Engraçado, embora eu não
“diga”, muita gente vê que existem sim influencias de quadrinhos nos meus
trabalhos. Penso que é algo natural para o artista, absorver aquilo que vê.
Adoro graphic novels – como a série
Sandman e Torre Negra – e, na infância, tive contato com o mangá. Fato curioso:
meu orientador de mestrado e grande amigo, Edgar Franco, é quadrinista e
desenvolve pesquisa voltada para essa área, entre outras coisas.
8) Deixe uma mensagem para a juventude!
R: Uma das minhas frases
pessoais favoritas: “Não precisa fazer sentido.”
Mais de Bruno Mendonça:
http://spikeilustra.wix.com/site#!home/mainPage
http://spikeilustra.wix.com/site#!home/mainPage
sábado, 30 de novembro de 2013
David Bowie - Modern Love
E quem não ama essa canção? Bom domingo para todos que, assim como o Bowie, vivem amores modernos. :)
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Entrevista - Trinkão Watts - Das Baquetas aos Pincéis
1- Conte-nos sua experiência como Baterista de bandas do circuito Rio-São Paulo durante as décadas de 1980 e 1990. E se brincou com outros instrumentos também.
R: Minha experiência se deu ainda garoto, me lembro bem tocando nas latas de biscoitos e panelas e baldes em minha casa, mais tarde, já na adolescência, ensaiava com algumas bandas formadas por garotos da minha idade, nas garagem do bairro onde morava. No circuito Rio-São Paulo toquei somente com bandas de São Paulo, sendo que toquei muito no Rio também.
2- Gostaríamos que nos falasse sua percepção sobre o rock de garagem, e o punk rock em especifico, nascente no Brasil naquela época e sobre o rock'n'roll em geral, sobre como as bandas se articulavam no solo tupiniquim para viver essas experiências.
R: Olha, durante os anos 60, 70, até meados de 80, a garagem foi muito importante no senário musical. Das garagens saíram grandes músicos e grandes bandas. Era maravilhoso! Cada esquina tinha uma banda ensaiando!
Bandas punks como Inocentes, Cólera, Garota do centro, Mercenárias, Olho seco, Camisa de Vênus e tantas outras bandas... esse movimento foi muito articulado, seria um tipo do grito da periferia, esse movimento tinha uma ideologia que hoje eu não vejo, hoje o que vemos pelas ruas são punks de boutique.
3- O que poderia nos contar sobre a influência de bandas de fora de São Paulo e de fora do Brasil para a obra das bandas em que tocou. Quais eram os grandes e pequenos nomes de músicos que vocês gostavam de reviver?
R: As influências eram diversas, cada banda e músicos tinham em quem se espelhar, seus ídolos. O grupo 365 tem uma grande influência do the clash , por exemplo. No nosso caso, tínhamos uma pitada dos Rolling Stones, Animals, Dead Kenneds, Joy Division, Sex Pistols, etc...
4- Havia algum tipo de filosofia que norteasse o pessoal, em sua opinião? Se sim, como seria ela? Quais eram os livros e revistas que andavam na boca das pessoas com quem convivia e em especifico, os que você mesmo gostava de ler ou conversar sobre naquela época?
R: Sim, a filosofia da moçada era 'contra o sistema', contra a opressão, pela liberdade , pelo fim da censura. O livro que eu mais gostava nesta época era o 1968, que muita gente leu também. As revistas eram a Veja, a Carta Capital, e Época, etc...
5-Como foi tocar na banda Magazine com o Kid Vinil numa época em que Menudos era o mot de uma grande parcela da juventude? A nível de identidade, como você, enquanto músico, se diferenciava ou se aproximava da obra deles?
R: Eu e o Kid nos conhecemos em frente a um relógio de ponto, pois trabalhávamos na mesma empresa, e ali nasceu uma grande amizade entre nós. Ele com alguns discos de rock debaixo do braço e papo vai, papo vem, acabamos montando o grupo Magazine. Eu nunca torci o nariz para o trabalho dos Menudos, e os adolescentes curtiam esse som.
6- O que significou passar de uma banda do estilo Verminose para um projeto como Magazine?
7-O que pensas da música dos anos 2000, achas que o país caiu numa crise de criatividade ou é possível ver boas bandas surgindo?
R: Não vejo nada animador, a sensação é que falta talento em todas as áreas, no teatro, no humor, na música, vamos torcer que surja alguma coisa boa por aí, com esses funks está mal.
8-Como entende a música feita pelo Made in Brazil, essa grande banda dos primórdios do rock brasileiro? Como foi com os mesmos?
R: O Made dispensa qualquer comentário, The Best... tocar com eles foi maravilhoso.
9-Nos fale sobre seus outros projetos culturais e musicais que não foram citados aqui, como por exemplo as parceiras com Amado Batista.
R:Projetos culturais: sou artista plástico também, estou desenvolvendo trabalhos de pintura para uma breve exposição. Quanto ao Amado Batista, para mim é um grande gentleman, um cara formidável e tocar com ele foi uma grande honra.
10- Conte-nos sobre seu programa de rádio, que tipo de trabalho vem desenvolvendo no mesmo? Qual, na sua opinião o papel do radialista e do comunicador social hoje? O que pensas sobre os programas de rádio que vem sendo desenvolvidos pelo país?
R: O programa pode ser sintonizado na rádio globo AM 1.100. Faço a produção do programa. O papel do radialista e do comunicador é muito importante, por formar opiniões, mas o que vejo hoje em dia é que faltam talentos grandes na área. Eu acho os programas que vêm sendo desenvolvidos bem legais, mas deveriam dar mais ênfase nas coisas do nosso país.
11-Qual a produção cultural de sua autoria que mais curte, seja ela música, programa , texto, arte, etc...?
12- Que música e bandas (atuais ou antigas) tem gostado de ouvir nos tempos de hoje? Conte-nos se está lendo algum livro ultimamente (ou sobre o ultimo livro que leu) e o que achou do mesmo.
R: Das atuais Artic Monkeys, Franz Ferdinand, Charlie Brown JR . Das mais antigas, Rolling Stones, Beatles, Black Crowes e etc...
Estou na metade do livro Memorias de um Sargento de Milícias, e estou curtindo bastante o livro até o momento.
13- Nos fale do que pensa sobre a internetização da cultura brasileira. Temos algo a ganhar e algo a perder com ela?
R: Eu vejo com muito medo, temo perder a nossa identidade.
14-Tens um lado espiritual muito bonito, como foi reviver esse lado durante esse tempo em sua vida? Acreditas que rock'n'roll pode, de alguma forma, atrapalhar esse lado?
R: Procuro viver na melhor forma possível, sem fazer mal a ninguém. Pelo contrario, o rock'n'roll não interfere em nada.
15- Você é uma pessoa até hoje sabemos, com uma obra muito querida por seus amigos e família. Qual a importância da família pra vida da música? Achas que a família é um valor que deve ser preservado ou precisamos entender família de uma forma diferente nos dia de hoje?
R: A família é um ponto chave de uma sociedade, eu sou muito família, a violência que nós assistimos todos os dias no mundo é resultado da falta de uma família estruturada .
16- Deixe uma mensagem para os jovens, e leitores do Mondo Teeno, em geral!
R: Amigos, curti muito essa entrevista, valeu mesmo, deixo um grande abraço...
17-Onde poderão os leitores entrar em contato com sua obra antiga e atual? Deixe um contato de e-mail seu!
R: No facebook e no e-mail: trinkao batera@hotmail.com
Ronnie Von e os Haxixins - Quando Éramos Príncipes
Pessoal, acabou de sair o primeiro documentário brasileiro dedicado a Ronnie Von. O filme é do jornalista e escritor Ricardo Alexandre, e fora produzido em parceria com a Tudo Certo Conteúdo Editorial, a Vira-lata Filmes e a Globosat, dirigido por Caco Souza. O documentário, com o título pra lá de sugestivo Quando Éramos Príncipes, fala da importância do cantor para a música e o rock'n'roll brasileiros, explora o seu aspecto psicodélico e experimentalmente pop, os altos e baixos de sua carreira e seu papel precursor no cenário da música brasileira que, àquela altura - fim dos anos 1960 e começo de 1970 - estava se reinventando pelas mãos da juventude. O trabalho conta com vasto acervo arquivístico relacionado à carreira do mesmo, e também com entrevistas de amigos e referências do cenário musical brasileiro, como Rita Lee, Arnaldo Saccomani e Manoel Barenbein. Um outro ponto extremamente cativante do trabalho para nós, apreciadores de um bom som de garagem, é que o mesmo está recheado com a audácia musical da banda os Haxixins Fuzz, que fora convocada em caráter extraordinário para servir de base harmônica aos vocais de Ronnie Von, o príncipe do Brasil! O documentário irá estrear no canal BIS (antigo Multishow HD) na segunda, dia 2 do mês de dezembro, às 19:30 da noite.
Para ver o teaser do documentário, acesse o link: http://www.youtube.com/watch?v=0YBAZHVuzuQ&feature=youtu.be
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Viviani Fujiwara - Arte nos Muros
A talentosa artista plástica Viviani Fujiwara está agora espalhando a beleza de suas cores pelas ruas de Natal, capital de Rio Grande do Norte. Essa empreitada faz parte de um novo projeto que foi criado com a intenção de escrever nos muros, deixando mensagens lindíssimas, oníricas - como suas telas já mostravam - e capazes de encantar os transeuntes. O projeto foi criado, entre outras variantes, com a finalidade de explorar o universo graffiti do spray, essa técnica tão amada pela juventude do século XXI, e que, pelas palavras da própria Viviani em comentário para o Mondo Teeno: "por incrível que pareça, é bem difícil de dominar". A artista, já bem conhecida por suas telas de tom fantasioso e surrealista, começou a explorar o graffiti a partir de trabalhos que realizou esses meses passados com o Coletivo Aboio, mas esse projeto independente a que nos referimos agora, começou a ser levado a cabo por iniciativa dela própria. Sua arte nos muros é dotada de mensagens bonitas, que nos fazem refletir, que nos tiram da paralisia diária acinzentada, que só o concreto urbano sabe construir.
Pelas mensagens em sua arte por graffiti, podemos ver seu coração bonito e generoso, que se preocupa com os animais, que nos incita a observar os felinos, a adotá-los, a cuidar desses seres tão especiais. Na realidade, a temática do felino é uma constante na arte de Fujiawara, quem não se lembra da série Pardos de seu trabalho, toda dedicada aos gatos? Além disso, há uma imagem criada nos muros, pela artista, que nos intriga pela percepção geopolítica, inclusive, é uma arte que, pelo que a própria nos contou, será transformada em lambe-lambe. A imagem a qual nos referimos, denominada 'O Ocidente Também Oprime' é bastante especial, pois retrata uma mulher vestida com um hijab, com a boca tapada por algo que em alguns momentos lembra uma cédula de papel-moeda, e em outros momentos lembra uma seda, mostrando por essa ambiguidade e inexatidão, a importância de observarmos a relatividade cultural entre ocidentais e orientais, uma imagem que nos faz questionar sobre o valor dito libertador da nossa cultura citadina e pós-industrial. Enfim, a nova empreitada de Fujiwara nos felicitou muito, seja pelas cores e maestria em cuidar dos traços, seja pela temática e pela generosidade em trazer a beleza de seu pincel para as ruas, onde todos podem ver e ser tocados por sua sensibilidade.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Pensamentos saudáveis
Melhor é que busquemos hábitos de vida saudáveis, pensamentos saudáveis, que equilibrem nossa vida e nos mantenha em harmonia, tentando cultivar o respeito às pessoas e tratando-as dessa forma, é sempre melhor tecer uma ponte na rede da vida do que queimar suas conexões com o mundo. A gratidão ainda é a melhor saída. Um abraço para todos/as, ótimo fim de semana!
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Faça seu próprio disco de vinil!
Pessoal, o site IdeaFixa acaba de ensinar como fazer para confeccionar seu próprio vinil, tendo por base um outro que você goste muito.
Segue matéria:
Discos de vinil possuem um lugar único no mundo da midia musical. O disco é o único que não pode ser duplicado, assim como fitas cassete, CDs, DVDs e nossas queridas mp3s. A Ideafixa (e o Mondoteeno) não faz apologia à pirataria, não faz downloads de nada e nem tenta recriar receitas culinárias de lugares famosos, que fique bem claro. Fica a dica pra quem quer saber mais ou menos, como é a confecção de um disco.
1. Faça um quadrado com tiras de madeira, e use uma chapa de vidro como base. Sele tudo com aquelas massas de janela beges.
2.Ponha seu disco dentro da caixa, se certificando que o lado a ser copiado esteja virado para cima. No buraco do disco, coloque um pouco da massa de janela para fazer a marcação.
3.Misture o silicone 3 minutos, antes de coloca-lo na caixa.
4.Despeje a mistura a partir de um canto da caixa. Deixe uniforme, com mais ou menos um centímetro de espessura. Deixe secar por 6 horas.
5.Retire o molde com cuidado. Corte o excesso das laterais.
6.Despeje o plástico líquido no molde.
7.Não deixe o plástico sair do molde. Você pode tirar as bolhas de ar com um pincel.
8.Tire com cuidado seu disco do molde. Com uma furadeira, faça o furo central, previamente marcado. 9.Você pode reutilizar o molde de silicone para fazer outras cópias.
10.Agora você tem seu próprio disco pirata. (Uhul)
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Louis Armstrong, Thelonious Monk, Miles Davis ...
Incrível peça! Digna de quarenta minutos gastos para assisti-la!
terça-feira, 5 de novembro de 2013
sábado, 26 de outubro de 2013
Street art e Corações Urbanos - Roadsworth
O artista da street art canadense conhecido como Roadsworth, que ficou famoso por lindos trabalhos em pintura pelos muros de Montreal, tem encantado o mundo com suas criações. No ano passado ele passou a intervir na cidade com um projeto inovador que buscava trazer alguma alma a lugares abandonados, lugares que passaram a significar espaços mortos, sem vida. O projeto consistia em algo simples, porém merecedor de destaque: desenhar, acrescentar, corações a paisagens monótonas. O trabalho fora nomeado Dead Hearts e, de acordo com sua ideia, se as pessoas passassem a olhar com mais encanto para áreas até então negligenciadas de nosso tempo, como por exemplo as zonas industriais, talvez isso refletisse algo dentro delas mesmas, algum acordar de zonas até então pouco habitadas de sua humanidade. Mais uma voz em busca de reverter a alienação que os espaços urbanos podem levar às nossas almas!
Para conhecer mais sobre o trabalho de Roadsworth: http://roadsworth.com/home/
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Par de Ideias - Compartilhar e Aprender Técnicas de Arte
Um novo ramo de empreendimento encima das artes tem surgido nas grandes capitais brasileiras, é o caso do Par de Ideias. Quem precisa de uma boa ideia? As brasilienses idealizadoras do projeto Par de Ideias acreditam que podemos ter várias.
Vindo com uma proposta de montagem de diversas oficinas de arte e produção de cultura, essa iniciativa das sócias Maísa Ferreira e Julia Gonzales - pessoas que permitem ter a criatividade fluindo através de suas veias - surpreende.
As duas participavam antes do espaço Par de Ju, que também era ligado ao ensino das artes para o público interessado. Com o tempo de prática, as mesmas decidiram montar seu projeto independente para o ensino de técnicas artísticas. Elas oferecem desde um espaço para coworking - que funciona durante os cinco dias da semana e, por uma taxa mensal para cobrir apenas os custos de manutenção, pode-se trabalhar tranquilamente naquele ambiente -, além de workshops - em que artesãos, designers, arquitetos e artistas ministram cursos rápidos -, aluguel do espaço para cursos - visando promover atualização de pessoal da área -, cursos regulares que ocorrem uma vez por semana - visam o aperfeiçoamento a longo prazo dos estudantes, com conteúdos básicos como pintura, desenho e escultura - e projetos - que buscam o aprimoramento coletivo dos estudantes e artistas em temas como escultura de modelo vivo, desenho de modelo vivo e ilustração científica. Além disso as mesmas estão abertas para propostas eventuais de workshops que possam vir a aparecer. Cada produto tem seu preço e, até onde pudemos entender, parece algo bem justo e tranquilo, sem exploração ou superfaturamento.
Seu espaço ganhou uma boa aceitação do público, de acordo com uma das sócias, parece que tem dado muito certo a ideia! Ela nos disse ainda que as pessoas que buscam esse tipo de estudo em artes estão interessadas geralmente em um produto final, em ver o resultado de seus esforços traduzido em uma peça confeccionada pessoalmente.
Maísa Ferreira, que tem formação em Artes Plásticas pela Unb e se especializou em técnicas de produção em suportes têxteis, nos contou que a ideia do projeto, de forma geral é, "além de promover a auto-manutenção do seu ambiente coletivo de trabalho, também proporcionar a qualificação e a troca de conhecimento entre profissionais e entusiastas da visualidade".
Fora tudo isso, o espaço Par de Ideias serve de base para organização de eventos ligados a cultura musical em geral, como no caso do Encontro de Zines e Publicações Independentes de Brasília. Nós do Mondo Teeno apreciamos essa ideia!
Quem se interessar em mandar proposta de workshop, pode fazer a inscrição aqui http://www.pardeideias.com.br/p/atividades.html
Site para visita http://www.pardeideias.com.br/p/espaco-colaborativo.html
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Vaquinha Para BlackNeedles (Coletivo Primitivas)
Esse mês o Coletivo Primitivas, grupo de adoradores e adoradoras de boa música - subcultural ou não - dos 1970, 1960, 1980 e etc, que organiza eventos em Brasília - verdadeiras noitadas com grandes shows, discotecagem inspiradora e atrações musicais de diversos cantos -, eventos ligados à cultura mod, punk, skazeira e afins; O coletivo ingressou esse mês numa odisséia para o arrecadamento de recursos para levar à terra de JK a banda Black Needles, de São Paulo. De maneira geral, os eventos que o coletivo organiza não geram grandes lucros, o objetivo é promover a circulação cultural e não o enriquecimento dos participantes. O coletivo tenta manter uma média de 1 evento inesquecível por ano.
Esse ano, entretanto, devido a diversas questões de ordem pessoal, os organizadores e as organizadoras estão pedindo a contribuição dos fãs desses tipos de sons para efetivar o evento.
Quem quiser ouvir um pouco mais a banda, ouça o myspace dos mesmos pelo link https://myspace.com/theblackneedles/music/songs.
Contamos com a ajuda de vocês! :)
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Hanna Arendt - Filme sobre o Julgamento de Eichman
Até que ponto alguém pode ser julgado por obedecer a constituição de seu país?
Nesse ano de 2013 fora lançado na América um filme sobre a filósofa alemã e judia Hanna Arendt. O filme dirigido por Margareth von Trotta, conta a história de uma resposta da filósofa ao julgamento do ex-nazista, Eichman, no ano de 1961. O filme é realmente interessante, em vários pontos. Talvez um deles seja: como é fácil para nós, que lidamos todos os dias com pensamentos, e conceitos criados encima de pensamentos, como é fácil para nós nos afastarmos ou aproximarmos das pessoas baseando-nos nos pensamentos que as mesmas resolveram apoiar ou negar.
Quantos amigos Hanna Arendt perdeu por escrever sua tese sobre a 'banalidade do mal'. E como foi importante para o século xx esse seu pensamento. A filósofa, que fora caluniada após ter escrito artigo no New Yorker sobre o julgamento de Eichman - fora chamada de nazista, e outras difamações típicas - permitiu-se compreender o indivíduo por detrás do carrasco, e chegou a entender um tipo básico das sociedades, aquele que age por ter sido ordenado a agir, que não pensa sobre o mal por detrás de suas ações, se suas ações estão levando a um lugar errado ou não, o cumpridor de ordens. Aquela independência intelectual que a mesma parece ter se permitido seguir, esse tipo de atitude é dificilmente compreendido pelas massas, ou até mesmo, pelos amigos mais próximos. O questionamento de Hanna Arendt coloca para nós o problema fundamental da liberdade e da responsabilidade na sociedade política ocidental. Aconselho a todos que se interessam por temas jurídicos, políticos, filosóficos e históricos. Assistam, vale a pena!
versão completa aqui: http://www.youtube.com/watch?v=iVgFfKI4IW0
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Bazzar B - Moda Vintage para Homens e Mulheres
Quanto vale uma roupa com bom corte e estilo? A liga de integrantes do Bazzar B, uma rede de vendas de roupas de São Paulo, acredita que não é preciso pagar tão caro para conseguir estar "na estica". A diferença do Bazzar B para outras lojas é que as peças são todas pensadas antes de serem colocadas à venda. O destino das roupas e acessórios alí vendidos é chegar às gavetas daqueles seres que buscam um estilo retrô, vintage ou ligado a alguma subcultura juvenil, seja ela dos anos 1950, 1960, 1970, 1980, 1990, 1920 e etc. Lá você encontrará desde aquela calça com o cós mais alto e a lavagem mais crua, que não consegue encontrar nas lojas ligadas ao público em geral, quanto aqueles vestidos em poá, com corte de época. A rede, composta por várias vendedoras em união, conta com peças lindas e a preço de banana. Roupas, sapatos, chapéus, carteiras, tudo o que você possa imaginar! Ah, lembrando que comercializam, ainda, peças masculinas. Sabe aquela camisa Ben Sherman?! Pois é, lá você encontra também! Vendas para todo o Brasil! Segue contato:
Atualização da informação: A sociedade em torno do Bazzar B fora desfeita ano passado, e hoje, apenas uma das fundadoras, Haline Pichinin, continua com o empreendimento. Ela é quem gere todas as atividades e consegue, com sua delicadeza e estilo, atender clientes de todo o Brasil.
domingo, 29 de setembro de 2013
Revista Zine Paint it Black - Arte e Cultura pós II Guerra Mundial
O que é o moderno? A que eventos históricos e transformações sociais ele está ligado? Essas perguntas são pertinentes, porém muito amplas. De qualquer modo, o moderno carrega, em sua esteira, repercussões culturais as mais diversas. É esse o mote da revista zine Paint it Black!
Estando em sua segunda edição, conta com textos incríveis sobre arte, música e cultura em geral, ligada às gerações pós II Guerra Mundial.
A quem interessar dar uma olhada, tem textos muito bem informados e curiosos de vários seres pensantes e formidáveis desse país, inclusive nós mesmas, que colaboramos para este blog! O zine, que é feito de forma colaborativa, conta com textos da geógrafa Gabi Ortiz, da crítica Haline Pichinin, da artista plástica Maísa Ferreira, do músico Caio Braga, do geógrafo Murilo Caixeta, da fotógrafa e historiadora Aryanne Audrey, da acadêmica de história e direito e música Eva Cristina, da comunicadora social e também fotógrafa Yanic Braga, além de Pedro Rodrigues, Pedro Henrique, Ceci Oliveira e muitos outros talentosos amantes da cultura juvenil, artística e musical desse mundo moderno.
A segunda edição, que foi lançada no Encontro de Zines e Publicações Independentes de Brasília em Julho deste ano, conta com uma entrevista empolgante com o criativo ilustrador espanhol Álvaro Ortega, responsável por prestar ao mundo, com sua arte, imagens de mods, ilustrações dos Beatles e etc, que vêm sendo usadas por diversos centros culturais mundo-afora. Além disso, o zine traz resenhas sobre bandas como Rios Voadores de Brasília; do produtor de Powerpop natural de Memphis, Alex Chilton; sobre o boxeador Muhammad Ali; sobre a banda brasileira dos anos 1960, Os Incríveis; comentários críticos sobre os caminhos da modernidade, além de ilustrações cheias de bom gosto estético. Confiram!
Há uma versão on-line para quem quiser matar a curiosidade: http://issuu.com/paintitblack/docs/paint_it_black_2_-_para_impress__o/34?e=7736764/4162559
Para quem quiser adquirir uma versão impressa, segue o link para contato com os fornecedores, o preço de R$ 4,00 é simbolico, para custear a produção: https://www.facebook.com/pages/Zine-Paint-It-Black/135983076583521?fref=ts
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