Até que ponto alguém pode ser julgado por obedecer a constituição de seu país?
Nesse ano de 2013 fora lançado na América um filme sobre a filósofa alemã e judia Hanna Arendt. O filme dirigido por Margareth von Trotta, conta a história de uma resposta da filósofa ao julgamento do ex-nazista, Eichman, no ano de 1961. O filme é realmente interessante, em vários pontos. Talvez um deles seja: como é fácil para nós, que lidamos todos os dias com pensamentos, e conceitos criados encima de pensamentos, como é fácil para nós nos afastarmos ou aproximarmos das pessoas baseando-nos nos pensamentos que as mesmas resolveram apoiar ou negar.
Quantos amigos Hanna Arendt perdeu por escrever sua tese sobre a 'banalidade do mal'. E como foi importante para o século xx esse seu pensamento. A filósofa, que fora caluniada após ter escrito artigo no New Yorker sobre o julgamento de Eichman - fora chamada de nazista, e outras difamações típicas - permitiu-se compreender o indivíduo por detrás do carrasco, e chegou a entender um tipo básico das sociedades, aquele que age por ter sido ordenado a agir, que não pensa sobre o mal por detrás de suas ações, se suas ações estão levando a um lugar errado ou não, o cumpridor de ordens. Aquela independência intelectual que a mesma parece ter se permitido seguir, esse tipo de atitude é dificilmente compreendido pelas massas, ou até mesmo, pelos amigos mais próximos. O questionamento de Hanna Arendt coloca para nós o problema fundamental da liberdade e da responsabilidade na sociedade política ocidental. Aconselho a todos que se interessam por temas jurídicos, políticos, filosóficos e históricos. Assistam, vale a pena!
versão completa aqui: http://www.youtube.com/watch?v=iVgFfKI4IW0
PUTZ!! ESSA MULHER É CASCA!
ResponderExcluir:)