Hoje é dia de vermelho, preto e branco com estrelinhas verdes. Enquanto Ali Abdullah Saleh não abandona o cargo de 30 anos possuindo e governando os territórios do Yemen, os jovens dos anos 2000 saem às ruas em seu país insistindo que ele não volte nunca mais do hospital! Acontece que o jovem Saleh sofreu um acidente e foi parar nas mãos dos médicos do seu país. Pois é meus pimpolhos e pimpolhas, a pequena província está passando por dias animadíssimos.
Estes locais cujos nomes começam com Y sempre fazem lembrar o Yes. Há uma capa de álbum da banda desenvolvida por Roger Dean, grande desenhista. O nome da bagatela artística é Close to the Edge.
O álbum fala sobre limitações que a consciência pode incrustar na vivência espiritual humana caso algumas atitudes que limitam o pensar prevaleçam sobre a liberdade de espírito. Esta filosofia, da qual Jon Anderson, o vocalista, bebeu para edificar seu 5º álbum, não tem muito a ver com a religiosidade estritamente muçulmana existente na jovem Yemen. Mas tem a ver com o livro de Hermann Hesse, o famigerado Siddhartha , que era, ao seu jeito, um livro inspirado na grande mãe oriental, da qual o próprio oriente médio, faz parte. O álbum é de 72, produzido exatamente 2 anos depois de a parte sul do Yemen adotar o comunismo como modelo e 18 anos antes de se unificar com o norte, adotando os moldes da república que hoje conhecemos naquelas bandas.
Tomara que o Yemen consiga bravamente equilibrar seus polos de diferença, e que surjam mais bandas como o Yes pra inspirar nossas narrativas. Um cheiro!
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