Para ilustrar a imagem do dia dos namorados, trazemos aqui para vocês a bela cena do beijo entre Oliver IV e Jenny, no filme Love Story do canadense Arthur Hiller, que em 1970 ganhou o Oscar de melhor diretor pela película. O amor dos personagens deste filme misturava a proibição familiar shakespeareana, carregada de preconceitos e discriminações que impediam o livre fluir sentimental dos dois pombinhos, com as fatalidades do destino, que em um momento de infortúnio faz adoecer a mocinha, impedindo este amor de se concretizar por inteiro.
É um filme sofrido, uma história de doer, que faz chorar pela quantidade de obstáculos... bem típica, mas antológica!
Se Hair, o musical de James Rado, significou o amor-livre, a quebra das algemas sociais, a perda pitoresca de bloqueios culturais, Love Story é a semente de tudo isso, a maneira mais simples e comum de exaltar o amor, a maneira que provavelmente a sua mamãe, seu papai, sua titia, ou até mesmo seu padrasto viveram. Sem muitos elementos, mas com aquele fogo interior capaz de mobilizar parentes e moldar um caminho juntos.
O filme teve uma repercussão tão sensacional, que Erich Seagal ao mesmo tempo, escreve o livro baseado em seu próprio roteiro, e os atores conseguem uma fama magnifica após o lançamento do filme, alguns chegam a dizer que viraram estrelas da noite para o dia! Tal a magia que o filme incrustou na cabeça dos milhões de espectadores mundo afora...
E agora, para exemplificar como a euforia que gira em torno das temáticas de amor leva os seres humanos a níveis inexplicáveis de comportamento pouco são, expondo um quadro patológico de ciúme, vergonha, possessividade, hostilidade, sofrimento, ameaças, medo, angustia, raiva e retaliação, na inacreditável, mas bela doença do amor ligado ao cinema e as grandes estórias imortais, na tentativa de também buscar um pouco de imortalidade... Vamos comemorar!
É hora de amor, hora de fazer as pazes com a menininha, é hora de ouvir love songs... "show me the way" do fabuloso MacLean:
Esses sentimentos patológicos descritos giram em torno dessa maneira simples e comum de exaltação do amor, não????? Talvez se propusermos um amor-livre, claro que não tão utópico como em Hair (até pq seriamos um bando de 'nem sei o q' fingindo não amar e amando absurdamente: graças a nossa cultura alienada ao 'ter' possessivo e egoísta)onde a esnobação aos bloqueios sociais transformam toda forma de amor válida msm (q lindo!)... mas , enfim... Propor um amor-sublime onde o amar não se resume em forjar a vida do outro em função da sua. Entender q a importância do outro pros outros é tão importante quanto pra vc e,então, anular a maldade de excluir às outras pessoas a existência daquele q vc tanto ama e é importante (pro mundo). Onde ao invés de pregar que 1+1=1 propor a execução certa dessa matemática que um acrescenta até onde pode o outro (e vice-verça) sem q o limite da individualidade e identidade não empecilhe/imbecilize a existência desse sentimentos que não deveria parecer tão cruel e sim, como disse, sublime!!! entende evita?? =)
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