Procura

segunda-feira, 21 de junho de 2010


"Even as a supposedly "retro" lifestyle, the looking-back aspect has more to do with roads of modernity not taken - that somehow these alternative routes may have led society to an even more satisfying and sophisticated present-day existence. There was some youth cultures that valorized and embodied the hopes instilled in the modern project of "progress". To be energizing and youth preserving, to look in the face of an often-diappointing world and still think it is fantastic, because one has seen what is possible. One might see modern youth cultures as urban fairy tales come to live, which posits that once upon a time, in the mid-60's, young people allowed their imaginations to run wild and let those maginings color the world. Those who continue to breathe life into these visions and impulses of a "better modernity", believe that this is more than a fairy story or mythology. It can be lived. Moreover, this reality has come from a utopian impulse to believe that work, class, gender and nationality do not predestine the course of one's life." (Feldman, Christine: 2009, Peter Lang Publishing, New York - with adaptations)

"Mesmo sendo um" estilo de vida supostamente retro ", olhar para o passado, tem mais a ver com os caminhos da modernidade não tomados - digo, de alguma forma estas rotas alternativas poderiam ter levado a uma sociedade um pouco mais gratificante e sofisticada hoje. Existiram algumas culturas juvenis que valorizaram e encarnaram a esperança instilada no projeto moderno de "progresso". Dinamizaram, atentaram para a preservação do instinto jovem, olharam na cara de um mundo muitas vezes desapontador e ainda acharam que é fantástico, porque se viu que é possível sê-lo, isto diz respeito a estas culturas. Pode-se ver as culturas juvenis modernas como contos de fadas urbanos, o que postula que "era uma vez" em meados dos anos 60, os jovens permitiram a sua imaginação funcionar selvagem e livremente a ponto de deixar aquelas imagens colorirem o mundo. Porém, aqueles que continuam a respirar na vida essas visões e impulsos de uma modernidade "melhor", não acreditam que este é mais um conto de fadas ou mitologia. Esta realidade pode ser vivida. Além disso, essa realidade vem de um impulso utópico em acreditar que o trabalho, classe, gênero e nacionalidade não predestinam o curso de suas vidas." (Feldman, Christine: 2009, Peter Lang Publishing, New York)

E se tudo que acreditamos saber sobre o passado hoje não fosse mais que mera especulação encima de retratos cristalizados ao longo do tempo e que pouco dizem sobre o que de fato se passava com os que viveram estas épocas? Considerando essa hipótese, uma hipótese dificilmente refutavel, restam então, os resquícios materiais dos anos 60 e 70 como únicos testemunhos do que foram aqueles anos e unica possibilidade de extrair algum sumo da experiência vivida por aqueles jovens. Ei-lo, pois, o Mondo Teeno.

Um comentário:

  1. Magnífico, vou preparar minhas reflexões e postarei em breve, mas desde já o cerne deste debate é genial e raro.

    ResponderExcluir